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Estados Unidos aprovam, pela primeira vez em quase 20 anos, novo medicamento para o Alzheimer

A reguladora sanitária dos Estados Unidos, Food and Drug Administration (FDA), aprovou ontem (7) um novo medicamento para a doença de Alzheimer, o primeiro em quase duas décadas. A decisão foi tomada apesar da oposição do comitê consultivo independente da agência e de alguns especialistas afirmarem que não existem evidências suficientes de que a droga possa ajudar os pacientes.

O medicamento aducanumab, com nome comercial Aduhelm, é uma infusão intravenosa mensal destinada a retardar o declínio cognitivo em pessoas nos estágios iniciais da doença, com problemas leves de memória e pensamento.

Este é o primeiro tratamento aprovado no país para atacar o processo da doença de Alzheimer em vez de apenas atuar sobre os sintomas de demência.

O medicamento ainda não foi aprovado fora dos Estados Unidos, mas o fabricante, Biogen, entrou com pedido de revisão regulatória no Brasil, União Europeia e Japão.

Reconhecendo que os ensaios clínicos do medicamento forneceram evidências incompletas para demonstrar sua eficácia, o FDA concedeu a aprovação com a condição de que o fabricante conduzisse um novo ensaio clínico.

De acordo com o comitê consultivo do FDA e alguns especialistas, as evidências levantam dúvidas significativas se a droga é realmente eficaz. Segundo os profissionais, se o medicamento pudesse retardar o declínio cognitivo, o benefício sugerido pelas evidências seria tão pequeno que não superaria o risco de inchaço ou hemorragia cerebral que a droga teve nos testes.

Cerca de 30 milhões de pessoas em todo o mundo têm Alzheimer, um número que deve dobrar até 2050.

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