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Cúpula da CPI da Covid decide suspender acareação entre Onyx Lorenzoni e Luis Miranda

A cúpula da CPI da Covid decidiu, em reunião na noite de segunda-feira (16), suspender a acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).

A reunião para confrontar as versões do ministro e do parlamentar sobre invoices (notas fiscais internacionais) da negociação entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, para a compra da vacina Covaxin, estava prevista para esta quarta (18).

No lugar da acareação, os integrantes da cúpula da CPI decidiram colocar o depoimento de Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos – empresa que intermediou a negociação suspeita entre o governo brasileiro e o laboratório indiano que desenvolveu a Covaxin.

Os senadores avaliaram que uma acareação entre o ministro e o deputado seria pouco produtiva e poderia ser explorada pelo governo para tentar atacar a CPI e os integrantes de oposição ao Palácio do Planalto.

“Concluímos que não traria nenhuma contribuição real, concreta, para a CPI a acareação dos dois. Temos versões distintas, de um e de outro, em relação à chamada invoice, o recibo. Se é somente essa a informação que precisa ser confrontada, pode ser confrontada de forma documental”, disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, após a reunião.

A suspensão da acareação já era estudada pelos senadores desde o fim de semana.

Na última semana, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), compareceu à CPI e afirmou que o colegiado tem atrapalhado no enfrentamento à pandemia. A fala irritou os senadores independentes e de oposição do chamado “G7”, que acreditam que a CPI ajudou a evitar desvios e pressionou pela aquisição de vacinas.

 

Informações: G1

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