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Estagiária que aplicou “vacina de vento” e foi flagrada em vídeo pede desculpa pelo erro: “Abalada”

A estudante do curso técnico de enfermagem que não aplicou a vacina da Covid-19 corretamente em uma moradora de Sorocaba durante seu estágio supervisionado afirmou que está abalada com  situação e que reconhece a falha cometida na segunda-feira (14).

O erro foi constatado depois que a psicóloga Laura da Silva Santos Alves foi ver o vídeo que sua mãe gravou do momento tão aguardado da imunização e percebeu que tinha sido vítima da “vacina de vento”.

No vídeo – que circulou pelas redes sociais – é possível ver que a funcionária da saúde coloca a agulha, puxa o êmbolo para cima e tira a agulha em seguida, sem injetar o imunizante.

“Lamento a falha ocorrida, mas foi rapidamente resolvida. Estou em estágio supervisionado, e acontece que algumas seringas são mais duras, o que me deixou insegura e nervosa. Estou muito abalada com o ocorrido e principalmente com a repercussão negativa”, escreveu em nota.

A aluna, que prefere não ser identificada, contou que chegou a sofrer ameaçãs de morte após a repercussão do caso, registrado em um shopping da cidade.

“Os profissionais que acompanhavam a vacinação são dedicados e sérios. Estou sofrendo ameaças, mas lembro que todos estamos sujeitos a falhas, especialmente no período de estágio. Como demonstra o vídeo, mostrei a seringa à munícipe e ambas não reparamos imediatamente que não havia sido injetado o imunizante. Novamente me desculpo pela falha, destacando que não houve a intençõ e reitero que não houve qualquer dano”.

 

“Vacina de vento”

 

Em um post nas rede sociais, a psicóloga Laura chegou a comemorar a aplicação da vacina. “Chegou meu dia! Vacinada”, escreveu. Mas a euforia durou pouco. Logo depois de postar a foto com a carteirinha de vacinação nas redes sociais, ela foi ver o vídeo e percebeu o erro.

Além de não aplicar a vacina, a funcionária também erra o nome do imunizante. “É a ‘Astragênica’, tá? Pode ser que dê algum tipo de reação”, avisa. O cartão de vacinação que a psicóloga recebeu traz a grafia errada do imunizante.

Laura disse que se sentiu enganada. “Foi como um ‘balde de água fria’, pois estava extremamente ansiosa para a vacina, tanto que o intuito de gravar era por estar feliz”, diz.

Após perceber que a dose não havia sido aplicada, a psicóloga retornou ao local para reclamar, onde soube que a responsável pela aplicação já não estava mais. Laura conversou, então, com a supervisora da profissional para explicar o que aconteceu. “Me pediram desculpas e aplicaram a dose. Uma das responsáveis me mostrou a seringa vazia informando que realmente aplicou e falou que iam reforçar isso com os alunos”, conta.

 

Informação: G1 Sorocaba

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