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Período de férias e calor influenciam na procura dos itens comuns na estação mais quente do ano
As férias de janeiro, no Brasil, acontecem em pleno calor do verão. O clima quente, característico da estação, influencia na busca por determinados produtos que, até então, tiveram certa dificuldade para chegar nas gôndolas dos supermercados.
O Associado da Rede Bom Lugar, Joel Siqueira, conta que, apesar dos atrasos de alguns produtos, como as uvas, ocasionados pela falta de chuva e períodos de seca, foi possível compensar a falta com diversos outros tipos de frutas para deixar a estação ainda mais saborosa e colorida.
“Ameixas e pêssegos chegaram na época certa e estiveram na mesa do consumidor. O abacaxi, apesar de ter encarecido, teve alta procura. Já a melancia, que costuma ser mais difícil nessa época, teve uma produção de boa qualidade e um preço competitivo, agradando os consumidores. Melão também vendeu bastante”, comenta. Somado a essa lista, legumes, como batata, cenoura e vagem, não ficaram de fora das receitas.
Siqueira conta que o planejamento do estoque foi um fator muito importante para garantir a negociação dos produtos por um bom preço e a chegada no prazo adequado. “Programamos as compras já no final de novembro. Uns 30 ou 40 dias antes, às vezes conseguimos negociar um bom preço de carnes, como asinha de frango, linguiça e pernil, para manter um preço bom para as celebrações em família”, explica. A opção pelo frango ou carne suína, atualmente, está bastante atrelada ao preço, inferior ao das opções bovinas, o que atrai os consumidores.
Para amenizar o calor, a tendência também é investir em itens que tornam o verão refrescante. Segundo a pesquisa Verão 2021, relatório mais recente divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), os produtos com estimativa de vendas mais altas são as cervejas e os sucos, com 15,5% e 15,1%, respectivamente, além da aposta na leveza dos clássicos, como sorvetes e queijos, com 14,3% e 13,5% das estimativas de vendas.
Nem só de sabor é composto o verão
Período de férias, festas e o calor são a combinação para um verão agradável. Mas a estação não é composta apenas por alimentos. A pesquisa Verão 2021, da ABRAS, além de apontar que o setor supermercadista permanece otimista com as vendas na estação, indica que, além das bebidas e itens alimentícios, também há espaço nas vendas para produtos de higiene e beleza.
O relatório apontou que os repelentes tiveram a maior expectativa de vendas no período, o equivalente a uma alta de 12,9%. Siqueira cita que o protetor solar é um item que tende a vender em torno de 10 a 15% a mais no período, nas unidades da Rede Bom Lugar que administra. “O pessoal vai para uma chácara com a família, leva criança, já vem ao mercado e procura um protetor solar infantil ou algum com fator mais forte para atender as pessoas mais velhas. As pessoas se cuidam, principalmente no período de sol”, observa o associado da rede supermercadista.
Informações: JF Gestão de Conteúdo