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Manifesto Associação Comercial de Sorocaba – o que de fato seria prioridade?

A criação de 191 postos na Prefeitura de Sorocaba, sendo 161 cargos de realocação, gratificação ou mudança de nomenclatura, e 30 comissionados, ou seja, de livre nomeação, foi aprovada em sessões extraordinárias na Câmara de Vereadores.

110 cargos gratificados serão destinados para funcionários concursados que vão ocupar assessorias de planejamento, jurídica, coordenadores, gerentes e supervisores de projetos.
De acordo com o Executivo, “a prefeitura modernizou sua estrutura ao optar por basear o projeto em funções gratificadas”, sendo ainda que “a nova estrutura busca valorizar o conhecimento dos servidores de carreira”.

Mediante esta notícia, destacamos: o que de fato seria prioridade em Sorocaba? Criar cargos de gerência e supervisão ou profissionalizar o operacional das secretarias, trazendo mais colaboradores para atendimento na área da saúde, melhorias na educação, mais efetivo para a fiscalização e segurança da cidade?

Toda essa mudança vai aumentar a despesa do município em cerca de R$ 13 milhões por ano. Ou seja, enquanto a ordem mundial é economizar, reduzir gastos, ser mais eficiente, fazer mais com menos, a administração municipal está indo na contramão, aumentando as despesas.

Nos últimos meses, participamos de inúmeras discussões e enviamos diversos ofícios solicitando aumento no efetivo da fiscalização para combater o comércio ambulante ilegal e desleal na região central de Sorocaba, que muito atrapalha o comerciante, que gera empregos, estimula a economia da cidade e que tem a obrigação de pagar impostos para se manter em funcionamento, além, é claro, da falta de segurança. A resposta recebida sempre é a mesma: falta de efetivo.

É fato que existe um elevado número de funcionários públicos, um problema crônico da administração pública em todas as esferas. No entanto, por que há essa falta? E, se falta o operacional, porque criar cargos de chefia?

Ao fazer essa reforma da noite para o dia e sem detalhamento, o prefeito dá margem a críticas e especulações de fazer aquilo que sempre condenamos, de a administração pública se transformar em cabide de emprego.

E quem paga toda essa conta: a população!

 

Informações: Assessoria de Imprensa ACSO

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