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O IPCA-15, Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15, de setembro, ficou em 0,09%, praticamente estável em relação a agosto, que registrou taxa de 0,08%.
Os dados divulgados nesta terça-feira (24) pelo IBGE, com o resultado da prévia da inflação, reflete a pressão, pelo 8º mês consecutivo, da alta da energia elétrica. No ano, o índice acumula alta de 2,60% e nos últimos 12 meses, de 3,22%. Em setembro de 2018 a taxa também foi de 0,09%.
Além do maior impacto no resultado de setembro do IPCA-15, por causa da alta de 2,31% nas tarifas de energia elétrica, o grupo Habitação respondeu pela maior variação de preços, com taxa de 0,76%.
De acordo com o IBGE, a bandeira tarifária vermelha adicionou R$ 4 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Com o aumento, a energia elétrica já acumula alta de 11,55% no ano.
O grupo vestuário também pressionou a prévia da inflação este mês, por causa da entrada das coleções de primavera. A taxa variou 0,58%, após cair 0,07% em agosto.
Os preços do grupo transportes subiram 0,09%, depois de uma queda de 0,78% em agosto, influenciada, principalmente, pela alta de 0,35% dos combustíveis.
No sentido contrário, os preços de alimentos e bebidas tiveram deflação de 0,34%, puxando o índice para baixo pelo segundo mês seguido.
O maior impacto individual veio do tomate. Os preços caíram 24,83%.
O IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado no trimestre, ficou em 0,26%, de julho a setembro, abaixo da taxa de 0,86% registrada em igual período de 2018.
