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Senador Renan Calheiros decide adiar para outubro entrega do relatório final da CPI da Covid

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB), decidiu adiar a apresentação do seu relatório final para o início de outubro. Ele havia previsto entregar o relatório nesta semana.

“Senadores querem novos depoimentos, principalmente com as novidades trazidas sobre a Prevent Senior e a Precisa. Então, o meu relatório, que está quase pronto, será apresentado após o último depoimento, em outubro”, disse Calheiros.

O relator já vinha analisando, a pedido de seus colegas do G-7 (grupo majoritário da CPI formado por senadores independentes e de oposição), o adiamento da apresentação do relatório final em que, afirma, vai propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por crimes comum e de responsabilidade.

Nesta segunda-feira (20), ele disse que tomou a decisão de postergar por duas semanas o seu relatório. “O relatório já está praticamente pronto, mas só vou apresentá-lo oficialmente depois dos últimos depoimentos. Temos de ouvir novamente o ministro Marcelo Queiroga sobre a suspensão de vacinas para adolescente, o que ele fez foi um escândalo. Temos de ouvir também novos personagens da Precisa, porque está chegando a documentação apreendida. Tudo isso vai atrasar um pouco, mas vamos ficar dentro do prazo da prorrogação da CPI”, afirmou.

O relator da comissão informou que vai propor o indiciamento do presidente Bolsonaro por crime de prevaricação, por não ter determinado a investigação das denúncias dos irmãos Miranda sobre a compra da vacina Covaxin. Neste caso, é crime comum e a proposta de indiciamento será encaminhada para a Procuradoria-Geral da República.

“Vamos também propor indiciamento por crime de responsabilidade. Neste caso, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados, para que seja anexada ou feito um novo pedido de impeachment do presidente da República”, acrescentou Renan Calheiros.

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