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Vereador Lilo denúncia que Piatti tem funcionário fantasma

Durante a sessão legislativa de ontem (8), na Câmara de Votorantim, o vereador Pastor Lilo (DEM) denunciou que um dos assessores do vereador Murilo Piatti (PSDB) seria um “funcionário fantasma”. De acordo com Lilo, o assessor parlamentar David Leandro de Souza estaria em Portugal enquanto recebe remuneração na Câmara de Votorantim.

“Recebi relatos, inclusive com um print de uma postagem do Facebook de um assessor do vereador Murilo Piatti, o Leandro Souza, de 29 de janeiro de 2022, que, segundo o relato, está na Europa, em Lisboa, Portugal. Peço esclarecimentos se existe funcionário fantasma nesta Casa de Leis, pois é um funcionário que está registrado, mas não está prestando serviço. Ele estaria em férias até 22 de janeiro e, no dia 24 de janeiro, teria que estar nesta Casa de Leis, exercendo sua função”, disse Lilo.

O presidente da Câmara, José Claudio Pereira, “Zelão” (PT), informou que o funcionário não retornou às suas funções no dia 24 de janeiro. “Estamos acompanhando e tomando providências internadas. O vereador terá que prestar esclarecimento também. Não é justo o assessor que era para estar aqui, estar fora do país. Temos um fechamento, no qual todos os vereadores são responsáveis pelos seus assessores, os vereadores assinam. Estamos verificando se houve alguma justificativa do vereador Murilo Piatti em relação à ausência do assessor”, disse Zelão.

O vereador Rogério Lima (PP) foi além. “Se isso realmente for verdade, gostaria que o jurídico da Casa de leis avaliasse e, se fosse possível, colocasse em votação o afastamento do vereador Murilo Piatti, lembrando que ele já é investigado pela Comissão de Ética. Isso fica chato para nós, vereadores, pois parece que todo mundo é farinha do mesmo saco”, disse.

De acordo com o Portal da Transparência, em janeiro, o assessor parlamentar recebeu o salário no valor de R$ 1.217,84. O salário mensal de Leandro, em 2021, foi de R$ 3.479,55.

Questionado, o vereador Murilo Piatti disse ter exonerado o assessor. “Ele estava em férias, mas, diante da situação, o exonerei. Não quero confusão por causa de assessor”, se limitou a dizer.

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