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REFLEXÕES COTIDIANAS – Inversão de Valores

Acabei de ler uma matéria de jornal em que se defende a tese de quanto mais preparado em determinado assunto o sujeito for, menos certeza ele tem de quando era ignorante.

 

Lembrei imediatamente de algumas conversas que invariávelmente tenho com um amigo próximo, quando chegamos à conclusão que quanto menos alguém tiver conhecimento dos fatos cotidianos, mais feliz ele é.

 

A ignorância sobre as leis que regem o ordenamento jurídico de uma Nação não exime ninguém de pena por isso, mas ignorar muitos fatos e acontecimentos cotidianos é uma tese que tem que ser analisada para uma conclusão se isso é bom ou ruim como estilo de vida.

 

Na prática, eu e meu amigo sempre citamos: imagine aquele sujeito lá nos confins do mundo, onde “judas perdeu as botas”. Na beira de um rio, ou lago, varinha de pescar em punho, cigarrinho de ‘paia” na boca. Que importância tem para ele se o dólar está subindo ou descendo, se a Venezuela está em chamas ou não, se o Presidente dos Estados Unidos vai ser “impinchado”, ou não, se soltaram o morto-vivo-insepulto, ou não.

 

Todos somos ignorantes em algum assunto, em determinada área da ciência, no campo da tecnologia, enfim! Fica a pergunta:um dos principais fins do ser humano nesta passagem terrena, é ser feliz. Em sendo assim, como afirmar que o sujeito Phd, formado em Harward e que dá aulas na Sorbonne é mais feliz que o cidadão com a varinha de pescar na mão e cigarro de “paia” na boca?

 

Estou aqui “raciocinando com meus botões”. A partir deste instante vou refletir melhor quando ouvir as frases: quanta ignorância! Ou outra: santa ignorância! Não é que pode ser santa mesmo?

 

Ademir Penteado
Autor dos livros: “Cuidado Por Onde Andas” – (Um recado para os políticos) – Edição de 2016; “O Fator Cão” – A Bênção de Noé- (Nós temos, mesmo, o Livre-arbítrio?) – Edição de 2018 e “Para Pensar” – lançado em 26 de Outubro de 2019

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